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Filhos garantem que pai matou e assou a mãe em churrasqueira; júri entra no 2º dia
Parte do corpo de Claudete Sampietri, de 59 anos, foi encontrado em janeiro de 2017; cabeça e braços sumiram
Por Banda B | Postado em: 11/12/2018 - 14:22

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O julgamento de Mauro Sampietri, acusado de matar e assar partes do corpo da esposa em uma churrasqueira, entrou no segundo dia nesta terça-feira (11) e a expectativa é que ainda hoje seja dado o veredito no Tribunal do Júri, em Curitiba. O corpo da vítima, Claudete Bohme Sampietri, de 59 anos, foi encontrado no dia 21 de janeiro de 2017 sem a cabeça, braços e pernas no bairro Weissópolis, em Pinhais, na região metropolitana. Mauro nega a autoria do crime, mas os três filhos e outros parentes garantem que ele foi o responsável pelo assassinato.

Para o advogado Alberto Milech de Oliveira, assistente da acusação, não há dúvidas que Mauro matou a esposa e ele deve ser condenado. “No primeiro dia, foram ouvidas as testemunhas de acusação, incluindo os filhos, parentes e vizinhos. Todos são categóricos em afirmar que Mauro matou Claudete. Esperamos que o júri se defina pela condenação, até porque está plenamente caracterizado que ele cometeu o assassinato da esposa”, afirmou o advogado.

Neste segundo dia, estão sendo ouvidas três testemunhas de defesa, além do próprio réu. Depois, ocorrerão os debates entre defesa e promotoria. A expectativa é que o resultado saia ainda nesta terça-feira. Mauro está preso e, se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.

Oliveira afirmou ainda que todos os indícios apontam para a destruição de parte do corpo de Claudete na churrasqueira da casa da família. “Até hoje não foram encontrados a cabeça e os braços da vítima. Vizinhos sentiram um cheiro forte de carne queimando na churrasqueira e tudo indica que ele tenha assado partes do corpo da esposa”, completou.
Ninguém da família de Mauro quis gravar entrevista. A advogada Juliana Molina, que também atua na acusação, disse que a família da vítima espera por justiça. “O que se espera é que seja feita a justiça, que ele seja condenado e os familiares possam ter sossego. Muitos têm medo que ele saia da cadeia e faça algum mal, principalmente para a filha, que denunciou e reuniu provas contra o pai”, disse ela em entrevista à Banda B.

Mauro foi detido dois meses após a descoberta do corpo de Claudete. Ele chegou a ser liberado mais de uma vez, mas a Justiça voltou a decretar a prisão preventiva em março deste ano.De acordo com a advogada, vários aspectos da vida de Mauro indicam que ele é uma pessoa capaz de cometer atrocidades. “Existe a suspeita de que ele teve envolvimento na morte dos pais em Campinas, em São Paulo, em 1997. O crime prescreveu, por ter acontecido há mais de 20 anos, e nada foi provado, mas os parentes têm certeza que foi ele. Além disso, o réu possui antecedentes por ameaça”, completou Juliana.

Provas

Entre as provas mais importantes do caso estão o exame de DNA realizado no corpo, que confirmou a identidade de Claudete, e outras evidências encontradas na residência onde o casal vivia, no bairro Cajuru, em Curitiba. “A perícia achou respingos de sangue humano na grelha e na faca de churrasco. Mauro alega que machucou a mão, mas nós não acreditamos que isso tenha acontecido”, comentou a advogada.

Defesa
A Banda B não conseguiu falar com os advogados de defesa de Mauro. O espaço está aberto para manifestação.

Caso
O cartaz de desaparecimento de Claudete foi divulgado no dia 18 de janeiro de 2017 pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Após três dias, em uma manhã de sábado, o corpo foi encontrado em um matagal. Quase dois meses depois, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou a identidade da vítima, resultando na prisão de Mauro.

Casado há 30 anos, o casal tem três filhos juntos. Antes do desaparecimento, Claudete viajou para a cidade da família e falou sobre a intenção de se separar, o que não teria sido aceito pelo marido.

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