Prints de diálogos entregues ao Gaeco mostram que o vereador Nilson Hachmann cobraria de forma incisiva os empenhos da Prefeitura de Marechal Cândido Rondon relacionados às obras executadas pela empresa que o edil diz não ser sua. Os prints apresentam conversas via aplicativo WhastApp entre Hachmann e um servidor da prefeitura.
Os diálogos são datados de junho e julho do ano passado e mostram preocupação e insistência por parte do edil ao cobrar os empenhos das notas. Através das conversas é possível ver que o vereador pede pelo empenho das pedras irregulares no distrito de São Roque, ao passo em que em outro diálogo o edil cita assim: “quebrou o orçamento”.
As conversas dariam a entender que a administração rondonense teria conhecimento de que o vereador seria o dono da empresa que está no nome do filho. Tais imagens podem ser utilizadas durante a CPI das Pedras, que tramita na Câmara.
O vereador está preso desde a última quarta-feira (15) com mais três pessoas, suspeito de utilizar empresas em nome de terceiros para vender serviços à prefeitura. O advogado de defesa, Marcio Berti, declarou considerar a prisão como absurda, uma vez que os acusados foram presos sem que tivessem oportunidade de se defender.
As conversas foram entregues ao Gaeco e também integram denúncia feita pelo vereador Josoé Pedralli na Câmara Municipal.