O vereador Adelar Neumann (DEM), de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, protocolou nesta segunda-feira (18) um pedido de licença do cargo por 29 dias.
Na justificativa, ele alegou necessidade de “tratar de assuntos de interesse pessoal”. Durante a licença, o vereador ficará sem receber salário e não terá registradas as faltas nas sessões da Câmara Municipal.
Neumann está preso desde o dia 4 de fevereiro suspeito de ficar com parte do salário de um servidor comissionado da prefeitura. A prisão em flagrante foi durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O vereador, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, deve responder pelos crimes de extorsão, tráfico de influência e de concussão, por ter usado a posição de parlamentar para exigir vantagem indevida.
Se condenado, além das penas, pode perder o cargo e ter os direitos políticos suspensos.
O caso também será apurado por membros da Comissão de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar. Eles se reuniram pela primeira vez nesta segunda.
Segundo o vereador José Pedralli, presidente da comissão, os trabalhos vão começar assim que receberem as representações que pediram a investigação do vereador: uma de iniciativa popular e outra do vereador Vanderlei Sauer.