O novo Comitê Gestor do Plano de Contingenciamento em Saúde da Covid-19 de Maripá, nomeado pela Portaria 67/2021, se reuniu na tarde desta sexta-feira (29), no Paço Municipal, para analisar o cenário atual da pandemia no município e definir novas medidas de enfrentamento.
O prefeito Rodrigo Schanoski destacou a importância do grupo para a definição de ações relacionadas à pandemia. “Que tenhamos sabedoria e discernimento para tomar as melhores decisões. Esse comitê é formado por representantes de diversos setores que, cada um na sua área, pode contribuir para formularmos as ações que vão nortear futuras decisões.”, pontua Schanoski.
Como principal assunto em pauta, o agravamento das confirmações de casos no município neste início de ano, conforme dados apresentados pela equipe da Secretaria de Saúde. “Somente neste mês de janeiro são 88 confirmações, frente aos 121 casos confirmados que registramos ao longo de dez meses de pandemia. Estamos vivendo a pior fase desde o início da pandemia”, relatou a enfermeira Lissa Konrath.
Segundo a secretária de Saúde, Marguid Lerner, é necessário relembrar os cuidados de prevenção. “Vamos planejar novas ações de conscientização para que as pessoas se atenham novamente aos cuidados básicos, como o uso de álcool e principalmente, o uso correto da máscara e evitar as aglomerações”, pontua.
VACINA – Até o momento, o Município de Maripá recebeu 70 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 40 delas da Coronavac e outras 30 desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca. “É importante lembrar que a vinda das primeiras doses da vacina não resolve o problema de imediato, já que a imunização de fato ocorre após 90 dias da aplicação da 2ª dose, segundo os estudos. Por isso da importância de continuar com todos os cuidados”, frisa a secretária.
VOLTA ÀS AULAS – Autorizada pelo Governo do Estado de forma híbrida, ou seja, parte presencial e parte virtual, a volta às aulas foi outro assunto discutido pelo grupo. Segundo o secretário de Educação, Cultura e Desporto Jony Zils, o decreto do Estado delega aos municípios sobre como se dará o retorno, observando o calendário municipal de cada cidade.
“O início das aulas em nosso calendário está marcado para o dia 18 de fevereiro. Mesmo que o Estado tenha autorizado o retorno de forma híbrida, dependemos do posicionamento do Conselho Estadual de Educação para que o retorno ocorra de fato. Enquanto isso, vamos adiantar a organização e nos reunir na próxima semana para aprofundar a discussão sobre como se dará esse retorno para que ocorra da forma mais segura possível”, afirma.