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Major da Polícia Militar é denunciado por cobrança de propina no Paraná
Ele foi preso preventivamente e está em prisão domiciliar
Por Ministério Público do Paraná | Postado em: 18/09/2025 - 11:28

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O Ministério Público do Paraná, por meio dos Núcleos Regionais de Maringá e de Umuarama do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou por corrupção passiva um policial militar investigado na Operação Zero Um, deflagrada em maio deste ano.

As investigações apontaram que o agente público valeu-se da posição de comandante da Polícia Militar para exigir e obter para si vantagens indevidas (propinas).

O denunciado foi preso preventivamente na primeira etapa da Operação e cumpre atualmente prisão domiciliar.

As apurações sobre os atos ilícitos tiveram início em setembro de 2024, após o Gaeco de Maringá receber notícia relacionada à possível prática de vários crimes militares envolvendo um oficial superior da Polícia Militar do Paraná e soldados da corporação. Com o avanço das apurações, foram obtidas evidências de que o comandante realizava, de forma sistêmica, a cobrança e o recebimento de propinas.

Na denúncia, oferecida no dia 10 de setembro, e recebida pelo Juízo na última segunda-feira (15), o Gaeco aponta a ocorrência de dez fatos relacionados a cobranças de valores de representantes de pessoas jurídicas que mantinham contratos de prestação de serviços com a Companhia.

Algumas das exigências de vantagens ilícitas ocorreram por ocasião da realização do 3º Torneio de Pesca da Companhia, sendo uma das práticas empregadas a exigência de que a empresa que fornecia as camisetas do evento repassasse percentual dos valores arrecadados com as vendas para a sua conta bancária. O pretexto seria a realização de benfeitorias nas instalações da corporação. Em outras ocasiões, também foi comprovada a exigência de propina em troca do fechamento de contratos de prestação de serviços para a corporação.

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