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Operação Hydra: 21 pessoas são presas em Marechal Rondon em ofensiva contra o tráfico de drogas
Ação integrada entre BPFron e Polícia Civil mobilizou 150 agentes e cumpriu 65 ordens judiciais em sete cidades
Por | Postado em: 22/07/2025 - 14:00

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Uma megaoperação contra o tráfico de drogas foi deflagrada na manhã desta terça-feira (22) pela 20ª Subdivisão Policial de Toledo, com apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), Polícia Civil de Santa Catarina e Guarda Municipal. A ofensiva, batizada de Operação Hydra, teve como epicentro o município de Marechal Cândido Rondon, onde 21 pessoas foram presas.

Ao todo, 28 alvos foram detidos — incluindo um foragido da Justiça que não estava entre os nomes da operação — e outras seis pessoas seguem foragidas. A ação envolveu o cumprimento de 34 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão, distribuídos em sete cidades: Marechal Rondon, Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Laranjeiras do Sul e Itajaí (SC).

A operação é resultado de mais de um ano de investigação conjunta entre o BPFron e a Polícia Civil. De acordo com o comandante do BPFron, coronel Divonzir de Oliveira Santos, a ação teve como foco os pontos de venda de drogas ao consumidor final, conhecidos como "biqueiras". “Essa operação atinge diretamente a segurança e a tranquilidade das pessoas nos bairros”, destacou.

O delegado Rodrigo Baptista informou que a organização criminosa era articulada: o chefe principal buscava drogas no Paraguai e fazia a distribuição em Marechal Rondon, onde concentrava a maioria dos pontos de venda.

Parte das remessas também era destinada a outros estados, como São Paulo e Santa Catarina. Segundo a investigação, o grupo movimentou mais de R$ 4,3 milhões em apenas uma das contas bancárias monitoradas, que estava no nome da filha de um dos investigados.

As apreensões desta terça incluíram porções de maconha escondidas em locais inusitados, como um freezer de cervejas. Além disso, a operação revelou vínculos da quadrilha com uma facção criminosa paulista, o PCC. Um dos presos já havia sido detido na semana anterior em Marechal por tentativa de homicídio contra rivais do tráfico.

O nome Hydra faz alusão ao comportamento da organização, onde sempre que um membro era preso, outro assumia sua função — como o monstro mitológico que regenerava suas cabeças. A expectativa, segundo o delegado, é que novas fases da operação sejam desencadeadas em breve.

“Integrar forças de segurança é o caminho para resultados consistentes. A população quer ver o criminoso atrás das grades, independente da cor da farda”, resumiu o coronel Divonzir, reforçando o papel da união entre Polícia Civil e Militar no combate ao crime organizado.

A operação representa um importante golpe contra o tráfico de drogas na região Oeste do Paraná e reforça a política de integração entre as forças de segurança do estado.

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