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Polícia Civil prende foragido envolvido em grupo criminoso e homicídios brutais em Marechal Rondon
O outro foragido segue sendo procurado, e a PCPR continua em diligências para localizá-lo
Por | Postado em: 21/01/2025 - 13:10

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Ainda ontem segunda-feira (20), em desdobramento da Operação Pandora, a Polícia Civil prendeu um dos foragidos envolvidos em organização criminosa e nos homicídios brutais ocorridos em Marechal Rondon.

A ação, segundo a corporação, foi possível graças a uma denúncia anônima, a qual permitiu que as autoridades localizassem o acusado.

A OPERAÇÃO

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou a prisão de sete pessoas envolvidas em uma organização criminosa ligada a homicídios, tráfico de drogas e outros crimes violentos. As detenções ocorreram durante a Operação Pandora deflagrada na manhã da última quinta-feira (16), que também resultou na apreensão de uma arma de fogo e porções de cocaína.

Entre os presos, dois foram localizados em Marechal Cândido Rondon, um em Foz do Iguaçu — apontado como líder do grupo — e outro em Guaratuba. Outros três alvos já se encontravam detidos no sistema penitenciário por crimes anteriores. Em Foz do Iguaçu, a ação contou com o apoio da Polícia Militar, enquanto em Guaratuba os mandados foram cumpridos pelos policiais civis que integram o programa Verão Maior Paraná.

A operação mobilizou 50 policiais e incluiu o cumprimento de oito ordens judiciais de busca em Marechal Cândido Rondon, Toledo, Foz do Iguaçu e Guaratuba. Foram apreendidos 15 gramas de cocaína em porções, celulares, um circuito de videomonitoramento e uma arma de fogo.

INVESTIGAÇÃO DE SEIS MESES DESVENDOU LIGAÇÃO ENTRE HOMICÍDIOS

As investigações, que duraram seis meses, começaram após a ocorrência de três homicídios em Marechal Cândido Rondon, em julho de 2024. De acordo com a delegada Yasmin Espicalsky, a PCPR identificou que os crimes estavam conectados à mesma organização criminosa.

O primeiro caso investigado foi o assassinato de Dilla Dias Dourado, uma usuária de drogas. A mulher teria sido morta por um casal, Ademir Lima Barbosa e Alessandra da Silva Backes, membros do grupo. Posteriormente, o casal também foi assassinado após ser submetido a um "tribunal do crime". Ademir foi encontrado sem os olhos, em um ato de extrema violência que servia como intimidação. Os criminosos ainda bebiam o sangue das vítimas como parte de um ritual satânico.

"Os detalhes revelam a brutalidade dessa organização", destacou Espicalsky.

FORAGIDO E APOIO DA POPULAÇÃO

Dois dos alvos da operação estavam foragidos, sendo que um deles - Luan Carlos Sehn Martins Gomes – foi preso ontem.

Enquanto isso, João Henrique Aparecido Marciano Rodrigues segue sendo procurado, e a PCPR continua em diligências para localizá-lo.

A população pode colaborar com informações que ajudem na captura do fugitivo, denunciando de forma anônima pelos telefones 197 (PCPR), 181 (Disque-Denúncia) ou pelo número (45) 3284-8450, diretamente com a equipe de investigação.

OPERAÇÃO PANDORA

O nome “Pandora” foi escolhido, segundo a Delegacia de Polícia Civil de Marechal Rondon, para simbolizar a abertura da caixa de segredos e crimes que essa facção mantinha oculta. Assim como na mitologia, onde a caixa continha os males do mundo, a operação visa expor e enfrentar as ameaças que essa organização impõe à comunidade.

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