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Top Fake: Esquema de tráfico de drogas por delivery é desarticulado e 10 pessoas são presas em Toledo
Organização criminosa usava empresa de fachada para vender entorpecentes junto a lanches
Por | Postado em: 30/09/2025 - 11:05

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 10 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas por meio de um falso serviço de delivery de alimentos. A operação, batizada de Top Fake, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (30) em Toledo, Cascavel, Guarapuava e Goioerê, com o apoio da Polícia Militar do Paraná e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).

Segundo o delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP), Alexandre Macorin, o nome da operação faz referência ao início das investigações, quando um estabelecimento de lanches era usado como fachada para a entrega de drogas. Foram expedidos 21 mandados judiciais, sendo 12 de prisão preventiva. Desses, 10 foram cumpridos e dois suspeitos seguem foragidos.

“Hoje ultrapassamos mais de 90 prisões preventivas só em 2025, número que já supera o total do ano passado. O combate ao tráfico de drogas é prioridade da 20ª SDP, porque a desativação de pontos de venda influencia também na redução de outros crimes, como homicídios e furtos”, destacou Macorin.

A investigação foi conduzida pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, sob coordenação do delegado Leandro Stabile, e vinha sendo realizada há cerca de quatro meses. De acordo com ele, a apuração começou a partir da análise de informações extraídas de um telefone celular, que revelaram a existência do esquema criminoso.

O grupo possuía uma organização interna com hierarquia e divisão de tarefas. A investigação apurou que os membros se dividiam em comando, gerência operacional (responsável pela logística, turnos de entregadores, fracionamento da droga e recebimento de valores), contabilidade, arrecadação de valores e distribuição e entrega.

Os pedidos e ordens de entrega eram repassados via aplicativo de mensagens, e os entregadores atuavam em turnos com motocicletas. Para ocultar provas, os cadernos de contabilidade eram periodicamente destruídos.

“Ao longo das apurações, arrecadamos diversos elementos de prova sobre a prática criminosa. Antes da deflagração da operação, havíamos apreendido drogas e realizado a análise de dados que demonstraram a movimentação de R$ 100 mil oriundos do tráfico”, afirmou Stabile.

Na ação de hoje, foram apreendidos entorpecentes, celulares, quase R$ 2 mil em dinheiro e uma arma de fogo. A principal responsável pela quadrilha, uma mulher, foi presa. Segundo a PCPR, o núcleo da organização estava estruturado em Toledo, mas a atuação se estendia a outros municípios do Estado.

Cerca de 60 policiais civis e militares participaram da operação, que contou com apoio de um helicóptero da PCPR. Os presos - cujos nomes não foram divulgados pela Polícia Civil - foram encaminhados ao sistema penitenciário, enquanto as diligências continuam para capturar os dois foragidos.

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